Isso mesmo, quais padrões você segue?
Quantas respostas são automáticas para você?
Quantas situações você gostaria de ter uma atitude diferente, uma ação mais assertiva, uma fala menos agressiva?
O ser humano de modo geral, culturalmente, necessita de padrões para viver, para reconhecer e ser reconhecido. Isso vale também para os padrões de comportamento. Esses são desenvolvidos de maneira subjetiva e logo nas primeiras experiências da infância. Aprender a ser bom, submisso, agressivo, brincalhão, individualista, comunicativo e outras mais faz parte da vida, o problema acontece quando são fixados os excessos e expressos da maneira inadequada.
Considerando a diversidade de situações que a criança é exposta, para entender um pouco melhor sobre como absorvemos as experiências vamos dividi-las em situações positivas e negativas. Lembrando os fenômenos emocionais são complexos e necessitam de muitas combinações para se estabelecerem. No entanto, e de modo geral a maneira como cada um sente a situação, o ambiente, e o grau de importância que se dá para a vivencia já são aspectos suficientes para criar padrões emocionais e respostas automáticas.
Se o individuo é exposto a situações positivas com frequência, a visão de mundo e os relacionamentos serão estabelecidos de maneiras saudáveis. Mas se as situações negativas forem recorrentes e prevalecer, a visão de mundo ficará distorcida e conflituosa, consequentemente os relacionamentos serão afetados e as os comportamentos depreciativos se estabelecem com maior facilidade.
A partir disso, diante das diversas situações da vida as ações que comandadas pelas emoções, viram carregadas de sentimentos, e as atitudes e falas serão manifestas de forma inadequada e em momentos inoportunos. Essa postura desajustada gera além do conflito externo, uma cobrança interna, e o individuo inicia uma busca por outro padrão, que não é o já existente, adoecendo por se afastar da sua essência e não dar conta de ser o que não é.
A noticia boa é que todos os padrões considerados pelo individuo excessivo pode ser mudados, e todas as respostas automáticas podem ser alteradas. Isso mesmo! A partir do auto desenvolvimento pode se aprender a pensar, refletir e elaborar as situações antes das repostas automáticas aparecerem e não ser comandas por emoções. Sim, elas estarão presentes, porem trabalhando em segundo plano, direcionadas e com menos interferências. O auto conhecimento é muito bem vindo para que o você reconheça sua essência e na tarefa de se ajustar, não se afaste da sua essência.
Importante destacar que se você não conseguir sozinho busque por ajuda de um profissional, assim com a carga dividida o processo se torna mais suave, dinâmico e constante.